POESIAS
Ana Clara Bastos, Ludmila, Victor, Leomarcos,
Julia, Gustavo e Paola – 8º Ano ( Colégio Objetivo).
Dias
de um passado esquecido.
Ai
que saudade de andar pelas
Saudosas
e esverdeadas matas brasileiras.
Minha
amiga Iara já não seduz mais pescadores
De
uns tempos pra cá ela foi esquecida
Quase
não tem mais admiradores.
A
mula-sem-cabeça não vive mais a galopar
Vive
repousando em seu recanto
Pois
sabe que dela em breve ninguém vai se lembrar.
Antigamente
se brincava de peão, bola de gude e pipa
Hoje
em dia as crianças nem se lembram o que isso significa
Ficou
tudo na memória
E
agora isso não passa de historia
Na
mente da antiga população
Dessa
nossa grande nação.
Ana
Clara Delbó, Ana Luiza Bastos Lira, Eduardo
Kitaoka, Fábio Nascimento, Felipe Cosmo, Hélio Ricardo e
Ruy Neto ( Colégio Objetivo).
A
tradição perdida
O
olhar inocente
A
lenda não conhece
Viveu
de repente
Cultura
enfraquece, desaparece
Semente
solitária no coração da floresta
Não
sabe da Iara, do Saci e
da
mula Pequeno infante,
pouco
lhe resta
Nem
o malandro do boto,
que
nada e pula
Hoje
deita e dorme,
antes
sonhava e ria
Das
histórias do pai
O
Curupira preferia
E
toda noite, de medo, da cama caía
Na
fogueira, bravas histórias vovô contava
Com
medo da Cuca a criança corria
A
lua cheia, capataz que em lobisomem se transformava
Suplicava
proteção, medroso, mil orações fazia
Hoje,
concluo triste,
é
quase o fim daquela era
Novos
tempos que batem a porta
A
saudade aperta,
pois
meu filho inúmeras perguntas fizera
O
que será que é cultura, hoje, nesta vida torta?
E
quem me dera renascer estes contos
Voltar
a época do encanto e simplicidade
E
me pergunto, depois de enxergar todos estes pontos
Será
a saudade produto do tédio?
Conformo-me,
meu filho diz que é a idade
Julio, Túlio, Laura, Laisa, Lucas, Mateus e Heitor - 7° Série/8ª ano ( Colégio Objetivo ).
A
cultura brasileira
Hoje
em dia o folclore,
Ninguém
ouve, ninguém fala,
Mas
por quê?
Novas
coisas aparecem;
O
folclore foi uma cultura,
Que
teve uma altura.
Hoje
é uma decadência,
Que
não está mais,
Em
nossa convivência!
Antigamente
era legal,
Totalmente
natural,
Hoje
em dia é diferente,
Não
é mais como antigamente.
Mula
sem cabeça,
Medo
ela me dava!
Me
trancava no meu quarto,
Enquanto
me arrepiava.
Curupira,
um menino sagaz,
Que
amava os animais
Era
divertido e andava
Com
os pés para trás.
Agora
acabou,
E
hora do adeus,
Guarde
no seu coração
A
história que leu!
Olívia, Valentina, Lara, Antônio
, João Vitor , Benjamin - 8º Ano ( Colégio Objetivo ).
Uma
nova geração
Como
pode se esquecer,
de
uma data tão festiva
o
folclore brasileiro,
que
influência nossa vida.
De
geração em geração,
as
histórias foram passando
Maria
Bonita e Lampião
viraram
Mônica e Cascão.
E
nos tempos de hoje em dia,
a
tecnologia virou mania,
o
que antes era contado
hoje
encontra-se no passado.
O
preconceito está por aí,
Ilimitado
e sem fronteiras.
Onde
está nosso Saci?!
Pra
quebrar essa barreira.
As
criancinhas de antes
temiam
nossa amiga Cuca.
Hoje
correm dos assaltantes
Que
circulam livremente pelas ruas.
Um
salve à nossa sereia Iara
que
hoje é desconhecida,
foi
trocada pela Cinderela
e
pela Bela Adormecida.
Eu
queria só um tempo
para
cantar as velhas cantigas
hoje
quase ninguém sabe
como
eram belas aquelas rimas.
Das
brincadeiras de roda
fomos
para a televisão
pois
hoje é a nova moda
que
terrível frustração.
E
para finalizar essa poesia
Vamos
todos citar em harmonia
“O
rato roeu a roupa do rei de Roma,
E
a rainha de raiva
Roeu
o rabo do rato”.
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