quarta-feira, 27 de agosto de 2014

II Mini Festival do Folclore

POESIAS

Ana Clara Bastos, Ludmila, Victor, Leomarcos, Julia, Gustavo e Paola  – 8º Ano ( Colégio Objetivo).

Dias de um passado esquecido.

Ai que saudade de andar pelas
Saudosas e esverdeadas matas brasileiras.
Minha amiga Iara já não seduz mais pescadores
De uns tempos pra cá ela foi esquecida

Quase não tem mais admiradores.
A mula-sem-cabeça não vive mais a galopar
Vive repousando em seu recanto
Pois sabe que dela em breve ninguém vai se lembrar.

Antigamente se brincava de peão, bola de gude e pipa
Hoje em dia as crianças nem se lembram o que isso significa
Ficou tudo na memória
E agora isso não passa de historia
Na mente da antiga população
Dessa nossa grande nação.




Ana Clara Delbó, Ana Luiza Bastos Lira, Eduardo Kitaoka, Fábio Nascimento, Felipe Cosmo, Hélio Ricardo e Ruy Neto ( Colégio Objetivo). 

A tradição perdida

O olhar inocente
A lenda não conhece
Viveu de repente
Cultura enfraquece, desaparece

Semente solitária no coração da floresta
Não sabe da Iara, do Saci e
da mula Pequeno infante,
pouco lhe resta
Nem o malandro do boto,
que nada e pula

Hoje deita e dorme,
antes sonhava e ria
Das histórias do pai
O Curupira preferia
E toda noite, de medo, da cama caía

Na fogueira, bravas histórias vovô contava
Com medo da Cuca a criança corria
A lua cheia, capataz que em lobisomem se transformava
Suplicava proteção, medroso, mil orações fazia


Hoje, concluo triste,
é quase o fim daquela era
Novos tempos que batem a porta
A saudade aperta,
pois meu filho inúmeras perguntas fizera

O que será que é cultura, hoje, nesta vida torta?
E quem me dera renascer estes contos
Voltar a época do encanto e simplicidade
E me pergunto, depois de enxergar todos estes pontos
Será a saudade produto do tédio?
Conformo-me, meu filho diz que é a idade



Julio, Túlio, Laura, Laisa, Lucas, Mateus e Heitor - 7° Série/8ª ano ( Colégio Objetivo ).

A cultura brasileira

Hoje em dia o folclore,
Ninguém ouve, ninguém fala,
Mas por quê?
Novas coisas aparecem;
O folclore foi uma cultura,
Que teve uma altura.

Hoje é uma decadência,
Que não está mais,
Em nossa convivência!
Antigamente era legal,
Totalmente natural,

Hoje em dia é diferente,
Não é mais como antigamente.
Mula sem cabeça,
Medo ela me dava!
Me trancava no meu quarto,
Enquanto me arrepiava.
Curupira, um menino sagaz,
Que amava os animais
Era divertido e andava
Com os pés para trás.
Agora acabou,
E hora do adeus,
Guarde no seu coração
A história que leu!



Olívia, Valentina, Lara, Antônio , João Vitor , Benjamin - 8º Ano ( Colégio Objetivo ).


Uma nova geração

Como pode se esquecer,
de uma data tão festiva
o folclore brasileiro,
que influência nossa vida.

De geração em geração,
as histórias foram passando
Maria Bonita e Lampião
viraram Mônica e Cascão.

E nos tempos de hoje em dia,
a tecnologia virou mania,
o que antes era contado
hoje encontra-se no passado.

O preconceito está por aí,
Ilimitado e sem fronteiras.
Onde está nosso Saci?!
Pra quebrar essa barreira.

As criancinhas de antes
temiam nossa amiga Cuca.
Hoje correm dos assaltantes
Que circulam livremente pelas ruas.

Um salve à nossa sereia Iara
que hoje é desconhecida,
foi trocada pela Cinderela
e pela Bela Adormecida.

Eu queria só um tempo
para cantar as velhas cantigas
hoje quase ninguém sabe
como eram belas aquelas rimas.

Das brincadeiras de roda
fomos para a televisão
pois hoje é a nova moda
que terrível frustração.

E para finalizar essa poesia
Vamos todos citar em harmonia
O rato roeu a roupa do rei de Roma,
E a rainha de raiva

Roeu o rabo do rato”.

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